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Caio Porto

Claudionor Rodrigues de Assis  Ã© engenheiro civil, formado pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, onde ingressou em 1.969. Militou no movimento estudantil, sendo na ocasião conhecido pelo nome de Claudinho. Como estudante participou ativamente nas atividades que deram início aos movimentos pela recriação da UNE, movimento pela Anistia geral, ampla e irrestrita, movimento pelas eleições diretas e pela criação de uma tecnologia nacional. Foi presidente do CAASO em 1972-73, tendo participado da criação de diversas publicações que tiveram muito sucesso no meio universitário, e tinham como objetivo publicar textos tornados ilegais ou censurados pela ditadura, os quais, tornados públicos puderam ajudar a formar a consciência crítica dos universitários da época . Como engenheiro trabalhou em diversas cidades, tendo criado ou participado de jornais e revistas em muitas delas. Foi editor criador do jornal VOX POLI, da Associação dos Ex-Alunos da Escola Politécnica e da revista USP São Carlos e do jornal USP São Carlos, da Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia de São Carlos, Associação onde teve participação ativa e que no momento trabalha para reativá-la.

 

Como um dos mentores do Projeto Alfa, que congregou   engenheiros e arquitetos autônomos no final dos anos 1970 em diversas cidades do Estado de São Paulo, propiciando um salto de qualidade na prestação dos serviços de engenharia e arquitetura e uma nova relação dos profissionais com os contratantes, escreveu  o livro Projeto Alfa – A União Faz a Força, que teve diversas edições e foi usado, há poucos anos, pelos profissionais de engenharia do Estado de São Paulo para a criação do Projeto Ômega, nos mesmos moldes do Projeto Alfa.

 

Escreveu inúmeros textos sobre pavimentação urbana, saneamento, estradas vicinais, planos comunitários, planejamento urbano, os quais foram usados para programas de governos estaduais e municipais em diversos Estados do País.

 

Trabalhou muitos anos com Prefeituras Municipais em dezenas de cidades, onde acumulou uma quantidade imensa de informações sobre os bastidores das máquinas públicas que gerenciam os interesses coletivos no país e as campanhas que elegem os administradores.

 

Com o objetivo de partilhar estas informações escreveu, adotando o nome literário de Caio Porto, no começo dos anos 2.000 uma série de ficção denominada O Poder e o Povo, composta de quatro livros, dos quais o primeiro, Ratos e Sanguessugas, deu início a uma tomada de consciência cívica em algumas cidades do Estado de São Paulo, com mudanças significativas nas localidades.

 

Escreveu, dirigiu e apresentou uma série de televisão sobre engenharia das cidades, série esta que mesmo 13 anos após seu término ainda passa em alguns canais comunitários e inspira programas semelhantes nas grandes redes.

 

Criou e é diretor científico do Projeto Experimentário, um evento itinerante, de longa duração, que objetiva capacitar professores do Ensino Fundamental em Ciência, História, Matemática, Biologia, Meio Ambiente, Cultura e em uma pedagogia capaz de desenvolver, por meio de atividades experimentais e lúdicas, o interesse dos alunos pelo conhecimento. É uma espécie de moderna enciclopédia vivencial, com centenas de textos e livretos e mais de mil experimentos e instalações que podem ser montados como dezenas e dezenas de exposições temáticas, dos mais diversos tamanhos e duração.

 

Desenvolve também trabalhos na área ambiental, produzindo textos e projetos, que visam preservar e recuperar áreas com vegetação e implantar parques ambientais vivenciais em cidades interioranas, para lazer e educação ambiental.

 

É colaborador ativo do CREA, Sindicato dos Engenheiros, Instituto de Engenharia, Associações de Ex-Alunos e da CNTU, Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários Regulamentados.

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Textos do autor:

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